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Gostaria de provocar o leitor com a seguinte pergunta: se a gentileza fosse vendida em porções nas farmácias, como garantia de curar dores, eliminar rancores, trazer bem-estar e disposição, tudo isso desde a primeira dose, o que vocês fariam? Comprariam gentileza?
A gentileza é inerente ao ser humano. Integra o indivíduo. Está no seu modo de agir, no seu jeito de ser.
A gentileza é um ato que floresce e transparece quando cultivamos sentimentos como bondade, compaixão e amor. E, se esconde, por vezes até some, quando, ao contrário, cultivamos o egoísmo, a indiferença, a maldade. É um movimento de atração.
A frase por alguns considerada clichê “Gentileza gera gentileza”, de José Datrino, também conhecido como “Profeta Gentileza” ou “José Agradecido” traz, em toda a sua simplicidade e essência, o significado e ação da reciprocidade. A gentileza é um aliado da boa convivência, do verdadeiro sentido de viver em sociedade.
A propósito, proponho ao leitor a, diariamente, questionar a si próprio se alimentou a sua essência gentil. Três perguntas para começar uma autoavaliação: 1) Hoje eu dei “bom dia” a alguém, independente do meu humor? 2) Consegui ajudar alguém? 3)Fui respeitoso com o outro?
Vamos doar gentileza. Afinal, não faz mal a ninguém! Vamos nos permitir curar dores, eliminar rancores, viver bem. Nós merecemos e o outro também!
“Se você quer que os outros sejam felizes pratique a compaixão. Se você quer ser feliz, pratique a compaixão (Dadai Lama).