Um estudante de 13 anos que estava presente na sala de aula durante o ataque à professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que ocorreu na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, falou sobre o ocorrido. De acordo com o aluno, o agressor entrou na sala de aula usando uma máscara de caveira e atingiu a docente pelas costas com uma faca de cozinha preta. Outros três professores e um aluno também foram feridos.
O ataque causou pânico entre os alunos, que tiveram que se esconder pelos cantos do pátio, uma vez que o portão estava fechado. O estudante que presenciou o ataque sentiu-se tão amedrontado que caiu no chão e machucou o pé ao tentar escapar do local. A professora Elisabeth faleceu no Hospital Universitário, da USP, após ter uma parada cardíaca.
Os pais dos alunos contaram que, nos dias que antecederam o ataque, houve brigas entre estudantes, sendo que o autor do atentado era um dos envolvidos e a professora Elisabeth, que faleceu, atuava como mediadora dos conflitos. A polícia acredita que o alvo principal não era a escola.
Episódios de violência em ambiente escolar têm sido cada vez mais frequentes no país, causando medo, insegurança e tristeza. É importante que as autoridades estejam atentas e mobilizem-se para garantir a segurança das escolas e de seus profissionais, além de buscar soluções para promover uma educação mais acolhedora e respeitosa.
Além disso, deve-se destacar a importância de medidas de valorização e reconhecimento dos educadores, que muitas vezes trabalham em condições precárias e lidam com diferentes desafios em sala de aula. A professora Elisabeth, por exemplo, dedicou sua vida ao ensino e tinha como propósito de vida a missão de mudar a trajetória dos alunos.
Por fim, estamos diante de uma grande tragédia, que deixou familiares, amigos, alunos e todo o meio educacional em luto. Expressamos nossa solidariedade às vítimas e seus familiares, e reforçamos o nosso compromisso em lutar por uma escola mais acolhedora e segura para todos.
