Em Campo Grande (MS), uma menina de 9 anos foi levada pelo pai para se vacinar contra a Covid-19 às escondidas de sua mãe. O motivo? Ela é antivacina.
Seu pai, de 48 anos, que não quis ser identificado por medo de mais problemas, ao noticiar a ex-esposa sobre sua decisão, recebeu ameaças de ser privado do contato com a filha.
Ele diz que contar sua história pode incentivar outros pais. “É um alerta para os pais, para não terem dúvida, ir sempre pela ciência e proteger a criança em primeiro lugar”, afirma.
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Segundo o pai da garotinha, ele e a mãe possuem guarda compartilhada. Sendo assim, vendo a filha apenas nos finais de semana, tomou a deixa em um desses momentos de tempo livre com a filha para garantir sua imunização contra a Covid-19, no final de janeiro.
O homem conta que, a mãe da garotinha, apesar de ser contra a vacinação da filha, se vacinou contra o vírus. “Ela me mandava fake news por mensagens, sobre vírus chinês, chip, essas coisas. Ela se vacinou quando surgiu a Janssen, usou como desculpa que era dose única”. Segundo ele, a relação coma ex-esposa era saudável até 2018.
“A gente tem um relacionamento até bom, nunca tivemos problema com relação à nossa filha, educação, saúde. Pelo perfil ideológico que ela teve a partir de 2018, as coisas mudaram”, conta.
Segundo ele, não pôde revelar para a garotinha que estavam indo se vacinar, pois a criança temia morrer pelos efeitos da imunização. “A menina estava morrendo de medo, achando que ia morrer. Falei que ia levar só ao médico para consulta”, lamentou.
A tranquilidade prevaleceu na menina quando percebeu que não havia sofrido reações e apesar da desaprovação da ex-esposa, o pai sempre teve intenções de conta-la. “Não quis esconder de jeito nenhum, mas eu sabia que ia vir tempestade”, diz.
A tensão predominou a partir do momento que a mãe fora buscar a criança e ficou sabendo que ela estava vacinada, uma discussão começou entre ambos na presença da garotinha.
“Falou palavrões, falou que eu nunca mais ia vê-la, que elas iam se mudar. Eu fiquei quieto, porque na frente da menina eu não ia falar nada”, afirmou o pai.
O pai permanece esperançoso de levar sua filha para tomar a segunda dose da vacina, apesar das ameaças.
“Estou com a consciência tranquila, dever cumprido. [Se acontecer algo] por omissão não vai ser”, finaliza.
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Fonte: NE10
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