Uma empresária de Taguatinga (DF) confiou na própria intuição para salvar a vida de pelo menos 50 famílias que moravam em um prédio que desabou na semana passada.
Neila Lara Baragchum, 50, conta que um dia antes do prédio em que ela mantinha uma oficina desabar, ligou para o Corpo de Bombeiros e alertou aos moradores sobre a possibilidade real do edifício ruir a qualquer momento.
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O prédio onde ela tem uma oficina com seu marido Rabib Baragchum desabou, mas felizmente nada de ruim aconteceu com eles.
Não houve feridos ou mortos, tudo graças a Neila, que conseguiu evitar uma tragédia.
No dia anterior ao colapso, ela não havia ido trabalhar devido a dores nos rins, razão pela qual ficou na cama para descansar. No dia seguinte, ela quis acompanhar o marido à oficina, embora ainda estivesse com dores.
Quando entraram no local, Neila percebeu que havia pedaços de cimento no chão e pensou o pior. “Senti um grande desconforto e disse ao meu marido que não queria ficar dentro de casa para morrer com meu neto, porque Deus havia dito em meu coração que o prédio ia cair”, disse a mulher ao Correio Braziliense.
Ele não acreditou nela porque, de acordo com seu conhecimento, um prédio tão grande não poderia cair facilmente. Neila tentou convencê-lo, mas ele foi embora e ligou com urgência para o Corpo de Bombeiros. Assim que chegaram, analisaram as rachaduras e a Defesa Civil deu ordem para deixar o prédio.
Neila estava certa, era difícil para ela ser ouvida durante suas tentativas. “Liguei de volta para os bombeiros e disse que era urgente, quando ouviram o desespero pela minha voz, entenderam a gravidade do assunto. Por volta das 11h30, eles chegaram e isolaram o prédio. Foi um sinal”, disse a mulher ao mesmo meio.
Todos os moradores evacuaram o prédio e, embora houvesse perdas materiais, ninguém ficou ferido. Também não houve mortes, então a boa ação de Neila salvou mais de 50 vidas.
“Perdemos tudo, mas o Senhor nos deu uma nova oportunidade. Foi o que aconteceu com cada um”, comentou Neila ao Correio Braziliense.
Se Neila não tivesse observado nada, o final teria sido bem diferente. Uma história que demonstra a importância de ouvir.
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Fonte: Correio Braziliense
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