O capacitismo, isto é, a discriminação e o preconceito social contra pessoas com alguma deficiência, ainda é um problema social bastante presente no Brasil e em outros países, criando barreiras para várias pessoas que lutam em dobro para alcançar seus objetivos.
Quando têm muitos motivos para desistir, elas acabam fazendo o contrário e se levantam para ir atrás de seus objetivos.
Um exemplo disso é Denis López, um menino de 19 anos que, do Paraguai, perdeu a mobilidade em uma das pernas após um acidente e ficou de muletas de forma permanente.
“Me sinto uma pessoa normal. Eu jogo partida de muletas. A verdade é que estou acostumado e não me cansa nada”, disse Denis.
Fraturando suas pernas aos 10 anos, foi necessário o uso de uma prótese para o garoto andar. Porém, devido a prótese ter sido mal aplicada pelos médicos, seus ossos não cresceram, razão pela qual ele acabou com tal deficiência.
No entanto, seus limites não foram motivos para desistir de suas atividades cotidianas, como pode nota-se, ele se destaca no piki volley, esporte paraguaio que funde futebol e vôlei.
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“Me sinto uma pessoa normal. Na minha cabeça não é que eu tenha dificuldades , se eles me desafiarem para uma corrida eu ainda posso correr e até vencer com minhas muletas . Todas as tardes termino meu trabalho cedo para ir ao campo jogar piki vôlei (…) Sou um jogador muito bom”, disse o jovem.
“Também jogo partidas de muletas . A verdade é que estou acostumado e não me cansa nada “, acrescentou.
Ele reside perto da capital, na cidade de Limpio. Trabalha como mecânico e domina trabalhos envolvendo serralheria. No momento ele só trabalha e quando tem tempo livre pratica seu esporte favorito .
“Terminei a escola, mas a verdade é que não tenho coragem de estudar , por isso comecei a trabalhar . Apesar de estar acostumado com minhas muletas , gostaria de ter uma prótese , mas o custo é muito alto e é muito difícil para mim ter acesso a uma”, disse.
Para Denis, seus limites são apenas mentais.
Confira o vídeo:
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Fonte: Upsocl
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