Por Taianne Rodrigues
Você certamente já encontrou pessoas mal educadas em inúmeras filas de serviços por aí, mas o que o executivo de música norte-americano Emmit Walker passou, está longe de ser apenas isso. Emmitt relatou em seu Facebook a situação que passou na terça-feira, dia 5 de novembro.
Ele aguardava na fila do aeroporto da cidade de Arlington, EUA, quando uma mulher atrás dele duvidou que realmente fosse viajar na primeira classe.
Confira a tradução do diálogo:
Ela: “Me desculpe, eu acredito que você pode estar no lugar errado. Deixe a gente passar. Esta fila é para o embarque preferencial.”
Eu: “Preferencial quer dizer primeira classe, correto?”
Ela: “Sim… Agora, com licença, eles vão te chamar depois que embarcarmos.”
Eu: “*Enfiando o bilhete de embarque de primeira classe na cara dela* Você pode relaxar, senhora, eu estou no lugar certo, estou aqui há mais tempo, então você pode embarcar depois de mim.”
Ela: “*Sem desistir* Ele deve ser militar ou algo assim, mas nós pagamos por nossos assentos então ele ainda assim devia esperar.”
Eu: “Não, [sou] muito grande para estar no exército. Sou apenas um negro com dinheiro.”
Emmitt contou que foi aplaudido pelas pessoas que esperavam na fila e também pela Internet a fora, mas a história dele também gerou comentários e discussões do que é ou não discriminação racial.
Há quem diga que não foi nada demais.
A partir do momento que alguém supõe e diz que aquele não é o seu lugar pura e simplesmente por você ser quem é – pela sua cor, condição financeira, aparência, deficiência – temos sim, discriminação e nesse caso, racismo.
O preconceito precisa acabar! Compartilhe essa história com os seus amigos.