Traduzido e adaptado do site Sou tão boa
Depois da acusação, o galo foi parar no banco dos réus. A ave foi acusada pelos vizinhos de cantar muito alto, e de acordá-los muito cedo. Além do incômodo que o cacarejar causa.
Os donos do animal dizem que o despertar às 6:30 faz parte da tradição local e o advogado defendeu que o barulho do galo é normal.
Já de acordo com o advogado dos vizinhos, Vincent Huberdeau, “não é um julgamento da cidade contra o campo. É um problema de dano sonoro, como o galo, o cachorro, a buzina, a música. É um caso de barulho.”
Este processo gerou uma discussão controversa sobre o viver no campo, e se aquela zona era considerada rural ou urbana. Para moradores, é uma batalha do campo sobre a cidade.
Nas redes sociais Maurice se tornou um símbolo de resistência rural, e ganha cada vez mais seguidores, existindo até uma petição online assinada por mais de 140 mil pessoas, para que Maurice continuo no seu tom de voz.
Todo o apoio deu certo, depois de dois anos sendo julgado, o tribunal francês autorizou o galo Maurice a continuar cantando.
A sentença foi considerada uma “vitória”. Maurice venceu, e os queixosos terão que pagar mil euros à proprietária por danos morais”, declarou Julien Papineau, advogado da proprietária Corinne Fesseau, ao deixar o tribunal de Rochefort (sudoeste).
“Não tenho palavras. Vencemos. É uma vitória para todas as pessoas na minha situação. Espero que crie jurisprudência”, disse a dona do galo, que ficou conhecido mundialmente.
“Todo mundo vai ser protegido: sinos, sapos etc.”, acrescentou Corine, referindo-se a outras queixas semelhantes.
Com informações G1