A Universidade Federal da Bahia (UFBA) encontrou um destino para o óleo derramado nas costas
O Instituto de Química da universidade possui o projeto ‘Compostagem Francisco’ , que trabalha com processos acelerados de compostagem. Os estudos realizados neste projeto, composto por um médico, três estudantes de graduação e um doutorado, permitiram criar uma técnica que transforma o óleo encontrado nas praias em carvão.
“Os bioativadores criados aqui no instituto aceleram a degradação da matéria orgânica e, em 60 minutos, o óleo degrada e se transforma em carvão “, disse ao jornal Correio 24 Horas o professor Professor Zenis Novais da Rocha, responsável pelo projeto. .
Máquinas universitárias permitem que 50 kg de óleo sejam transformados em carvão diariamente, de acordo com o relatório, mas o petróleo ainda está chegando em pequenas quantidades ao Instituto de Química. Apenas alguns voluntários que estão limpando as praias estão trazendo petróleo.
“Esse processo acelerado de compostagem é limpo, não inflamável, com aditivos ecológicos e não libera gases que seriam liberados em caso de incineração de óleo, por exemplo. Portanto, é uma opção com inúmeras vantagens ”, acrescentou o professor.
De acordo com a análise e pesquisa, todo o petróleo encontrado no litoral de Pernambuco tem a mesma origem, ainda não definida. A principal suspeita é que o material veio de navios-tanque que limparam seus tanques e jogaram os rejeitos diretamente no mar.
Este petróleo bruto é altamente tóxico. O IBAMA recomenda não tocar ou pisar no material e, se ocorrer contato, é essencial que o material seja removido com gelo ou óleo de cozinha e que o local de contato seja lavado imediatamente com água e sabão neutro, sem sujar as mãos, boca ou olhos.
Traduzido do site Nation