Por Sil Guidorizzi
Talvez eu me apaixone, morra de amores. Talvez eu não saia do mesmo lugar. Talvez eu volte para a caixa, volte para as minhas saudades, volte para aquele cheiro que tanto me lembra o tempo que passou.
Talvez eu insista mais, peça com mais fé e sinta que toda a energia que assola minha alma vem do bem.
Talvez eu me recrimine algumas vezes, talvez eu viva algum momento de loucura em nome da minha sanidade de vida. Talvez eu só queira tudo aquilo que um dia tiraram de mim.
Talvez eu repita mil vezes que já passou que já foi.
Talvez eu viva de menos, espere mais amor-próprio e aceite que o melhor remédio para tudo é o tempo e as coisas que conseguir reconstruir dentro dele.
Talvez assim eu aprenda que dá para amar os dias bons e aprender a superar sem tantos traumas os dias ruins.
Talvez eu seja predestinada a correr atrás da minha sorte e me deixar ser lida por quem consegue captar coisas que vão além da matéria.
Talvez eu fique entregue àquele tanto de amor que me coube tão profundamente sem peso e sem medida.
Talvez eu deixe amarelar aquelas páginas, talvez eu abra novamente aquele livro de cabeceira e leia àquela parte que grifei como lição para que eu mude algumas coisas e me reserve ao direito de tantas outras que não precisam invadir minha casa, meu espaço, meu tanto de quietude que acompanha meus pensamentos.
Talvez eu me interesse mais, entregue-me sem viver o lado unilateral das coisas.
Talvez eu sinta que não é tudo tão complicado e que aquele desarrumado dá pra ajeitar sem fazer tanto alarde.
Talvez eu sinta que entre tantas estações eu plante coisas boas e colha mais prazer de viver, encante-me muito mais pelo simples, pelo que gera luz e pelo que podem me oferecer sem frescura, sem cobrança, sem querer impor, até onde posso ir e ficar.
Talvez eu feche os olhos e respire aquele tanto de Deus que vem e me cobre feito manto de luz e que me observa tão atentamente quanto aquele adormecer encaixado a dois em sintonia com a paz e a cumplicidade de quem sabe ser.
Talvez assim eu me liberte e pare de segurar correntes que não são minhas e que aquela estrada mais a frente pode ser a linha de saída para tantas outras coisas.
Talvez eu dê vazão, queira ter menos razão e busque minha paz em meio a tantas inverdades e falta de entendimento espiritual. Estou mais para mim, mais para o que acredito.
Talvez eu volte e não diga a que vim. Talvez eu capte minhas prioridades, sem interferir na vida de ninguém. Isso se chama amadurecimento e um tanto de aprendizado interior.
Os dias caminham melhores assim.
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