Bebê consegue andar graças a cirurgia feita ainda no útero da mãe

No decorrer do ultrassom realizado na 20ª semana de gestação, os britânicos Georgia Axford e Tyler Kelly foram confrontados com uma notícia impactante: sua filha bebê foi diagnosticada com espinha bífida, uma condição caracterizada por malformações congênitas que afetam a coluna, podendo resultar em fraqueza ou paralisia nos membros inferiores.

Diante desse desafio, o casal não se deixou abater, empreendendo uma busca incansável por tratamento. A solução revelou-se em uma cirurgia intrauterina na Alemanha, marcando o início de uma jornada que culminou na surpreendente capacidade da pequena Piper-Kohl Kelly de caminhar. Este artigo explora a trajetória da família, destacando os obstáculos enfrentados e o progresso notável da criança ao longo dos anos.

Ao receber o diagnóstico de espinha bífida, Georgia e Tyler não hesitaram em buscar alternativas para proporcionar uma vida mais plena à filha. A descoberta de que a cirurgia intrauterina poderia ser a chave para reverter a condição motivou o casal a embarcar em uma jornada para a Alemanha, onde a intervenção médica ocorreu com sucesso. O custo significativo da cirurgia, avaliado em 9 mil libras, aproximadamente R$ 56 mil, não foi um obstáculo para os pais determinados a oferecerem à Piper uma chance de uma vida mais independente.

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Apesar do sucesso da cirurgia, o caminho de Piper em direção à independência não foi isento de desafios. Nascida prematura, com apenas 30 semanas de gestação, a menina enfrentou uma estadia de 52 dias na UTI. Após retornar ao ambiente familiar, a necessidade de cuidados médicos constantes se fez presente, dado o potencial de complicações associadas à espinha bífida, como a hidrocefalia. A mãe, Georgia, relata o acompanhamento médico contínuo e a intervenção necessária, como a inserção de um “shunt” para lidar com o acúmulo de líquido no cérebro.

A determinação de Piper em superar as adversidades tornou-se evidente à medida que ela avançava em suas conquistas. Desde a utilização de um andador nos primeiros passos até sua capacidade atual de caminhar de maneira independente, Piper demonstrou uma resiliência notável.

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A mãe, Georgia, mantém um vínculo constante com o cirurgião responsável, Thomas Kohl, compartilhando os marcos alcançados pela filha. Em meio às lembranças dos prognósticos negativos, a família expressa gratidão por testemunhar a notável jornada de Piper.

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Fonte: GL



Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.