A genial e linda Deborah Secco, de 43 anos, veio a público em uma entrevista para a RedeTV! falar de um problema
de saúde pouco conhecido e que tem feito parte da sua rotina de cuidados nos últimos tempos. Trata-se da alopecia, uma doença que provoca falhas no cabelo e afeta milhões de pessoas.
A atriz afirmou que toda a sua família têm a doença e que é algo genético:
“Tenho muito pouco cabelo desde sempre. Tenho alopecia androgenética e, por conta disso, tenho fios (de cabelo) bem fininhos, parecendo cabelinho de bebê mesmo. Mas não é só eu, a minha família inteira tem a doença”, contou.
Conforme trazido pelo Estadão, a doença se caracteriza pela queda de cabelo e se divide em diversos subtipos, como areata, androgenética, cicatricial e eflúvio telógeno.
De acordo com o Ministério da Saúde, a alopecia do tipo areata é uma doença autoimune caracterizada pela perda dos fios em áreas circulares do couro cabeludo, podendo afetar ainda outras partes do corpo, como sobrancelhas e barba. Esse tipo afeta ambos os sexos, podendo surgir em qualquer idade, inclusive na infância. Não é a forma mais comum, de acordo com a especialista, mas é considerada uma das mais preocupantes pois pode provocar a perda total de fios em todo o corpo.
Já a androgenética, popularmente conhecida como calvície, está associada a fatores hereditários e pode ocorrer em homens e mulheres, tornando-se aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. O sintoma mais comum neste tipo é o afinamento dos fios, fazendo com que progressivamente o couro cabeludo fique mais aberto.
Há também as alopecias do tipo cicatricial, quando ocorre a destruição dos folículos pilosos em um acidente, por exemplo, e o cabelo deixa de crescer, e eflúvio telógeno, que, de acordo com a dermatologista, é possivelmente a mais comum. Este último tipo é marcado pelo aumento da queda diária de fios de cabelo de forma temporária e está vinculada principalmente a questões emocionais.
Um dos principais incômodos da doença é um possível abalo na autoestima da pessoa. Assim, seja por queda excessiva de cabelos, aparecimento de falhas no couro cabeludo ou afinamento dos fios, a recomendação é que se busque um especialista médico o quanto antes, pois se o diagnóstico for precoce há mais chance de reversão do cenário ou facilidade no tratamento.
“O mais importante é ter um diagnóstico o mais precoce possível. A pessoa está tão desanimada que não procura médico e vai em busca de soluções na internet. Nos primeiros sintomas a indicação já é procurar um especialista, porque hoje há muitas medicações que antigamente não existiam e que melhoraram muito a condição do tratamento”, ressalta a médica dermatologista Violeta Tortelly, membro do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
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