Por site Tô feliz da vida
Você, certamente, já ouviu falar da oxitocina. É um hormônio, produzido no hipotálamo, transferido para a glândula pituitária, a qual se encarrega de distribui-la para a corrente sanguínea. Esse é chamado de hormônio do amor. As mamães que amamentam têm de sobra. Quem tem crianças e gosta de interagir, cuidar e brincar com elas, também. Quem tem um relacionamento amoroso agradável também produz oxitocina. Está provado que o amor incondicional dos pets também fazem o ser humano produzir oxitocina.
Pois bem, aí vem a pergunta: é a generosidade que estimula a oxitocina ou é ela que nos torna generosos?
Tal qual o ovo e galinha, é uma pergunta sem resposta. O que importa é: a oxitocina nos torna seres melhores. E entre tantos papeis que ela executa no nosso corpo, um deles é de nos fazer mais bondosos. Onde quero chegar com esse papo?
Quero falar da generosidade e da bondade.
-A ciência já vem estudando os efeitos da bondade na saúde. Aliás, já existem muitos trabalhos científicos comprovando esses benefícios.
-A bondade nos faz mais felizes: desencadeia uma bioquímica no corpo, ajudando o cérebro a produzir dopamina. Consequentemente, temos uma elevação do humor.
-Sob o aspecto espiritual, nos conecta com o supremo.
-Faz bem ao coração: os atos de bondade ajudam a liberar a oxitocina, a qual provoca a produção de óxido nítrico. É a substância química que dilata os vasos sanguíneos, ajuda a reduzir a pressão arterial e assim protege o coração. Logo, bondade ou atos de generosidade são ótimos para o coração, na prevenção de infartos e derrames.
-Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Yale confirmou que as 77 pessoas pesquisadas sob o aspecto da bondade, sabem lidar melhor com o estresse diário. Ajudar outras pessoas aumentava o bem estar dos participantes da pesquisa.
-Segundo Jerome Kagan, considerado um dos mais renomados psicólogos, da Universidade de Harvard, o ser humano nasce programado para fazer o bem. O bem garante a sobrevivência da espécie. A ajuda mútua e a prática da solidariedade nos permitem viver em grupos, evitando que sejamos solitários.
-A bondade e a compaixão ativam estruturas cerebrais tão poderosas como o sistema límbico.
-A compaixão, tão pregada por Dalai Lama e Deepak Chopra, nos torna mais intuitivos, mais receptivos e conscientes.
Bondade liga a outros sentimentos
Mencionei apenas algumas “consequências” benéficas. Na verdade, não praticamos a bondade, a generosidade ou a compaixão visando obter um ganho. Praticamos porque queremos. Simples assim.
No entanto, quis trazer alguns dos benefícios à saúde, na intenção da reflexão. Só para ilustrar o quanto pequenos gestos diários fazem bem – não só para o nosso espírito – mas para o corpo. Afinal, todos os dias, alguém precisa de um gesto nosso, desde um simples “tá tudo bem?” a uma doação espontânea para alguma campanha. Dentro do trânsito apressado ou das pessoas estressadas podemos oferecer um sorriso, uma gentileza ou nossa compreensão. Não nos custa nada e nos traz um bem estar imenso!
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