O Brasil enfrenta um desafio sem precedentes com a dengue, liderando globalmente em número de casos. Somente nas primeiras quatro semanas de 2024, o país notificou mais de 217 mil ocorrências, um aumento significativo em comparação com os 65.366 casos do mesmo período em 2023, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde.
Esse aumento alarmante é impulsionado pelas altas temperaturas e chuvas intensas de verão, que facilitam a propagação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, abrangendo quase todos os municípios brasileiros.
Diante dessa realidade preocupante, especialmente para os pais ansiosos por proteger suas crianças, que estão suscetíveis a desenvolver formas graves da doença, a pediatra Ana Escobar, docente na Faculdade de Medicina da USP e colunista da CRESCER, elaborou uma série de vídeos para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre a dengue e a recente vacina disponibilizada pelo sistema público de saúde. Veja a seguir:
Conforme informações do Ministério da Saúde, em torno de 75% dos casos de dengue acontecem no ambiente doméstico. Portanto, eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti em casa é essencial para a prevenção, como destaca Ana Escobar em sua orientação.
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Em dezembro anterior, a vacina Qdenga, produzida pela Takeda, foi incluída no SUS, com a vacinação inicialmente direcionada para jovens de 10 a 11 anos. Disponível também na rede privada para indivíduos de 4 a 60 anos, a vacina não é recomendada para gestantes e lactantes.
Devido à limitação de doses fornecidas pela Takeda, o Ministério da Saúde priorizou a vacinação de crianças e adolescentes entre 10 a 14 anos. Ana Escobar assegura que não existe contraindicação na administração concomitante da vacina da dengue com outras do calendário vacinal.
A vacina Qdenga, fruto de mais de 15 anos de pesquisa, é uma tetravalente que imuniza contra os quatro sorotipos do vírus da dengue. Indivíduos previamente infectados devem aguardar seis meses para a vacinação, que requer duas doses com intervalo de três meses.
Para aqueles que testaram positivo para a covid-19, o intervalo recomendado antes de tomar a vacina da dengue é de aproximadamente 15 dias.
A aplicação da vacina Qdenga é recomendada para crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos. A decisão baseia-se nos estudos realizados até o momento, que demonstram uma eficácia geral de 80,2% após 12 meses da vacinação.
A preocupação com a vacinação de crianças portadoras de Síndrome de Down é frequente, mas, segundo Ana Escobar, o esquema vacinal para esses casos segue o padrão aplicado a todas as crianças, com exceção para gestantes e mulheres amamentando.
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Fonte: RC
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